O número de mulheres, que fazem consumo de bebidas alcoólicas aumentou, e consequentemente, o número de gestantes. Em 1970 foi identificada pela primeira vez a Síndrome alcoólica fetal (SAF). O termo é utilizado para descrever o dano sofrido por alguns fetos quando a mãe bebe durante a gravidez.
A Síndrome alcoólica fetal é caracterizada por um conjunto de defeitos congênitos irreversíveis, inclusive anormalidade física, mental e no desenvolvimento comportamental. Retardo de crescimento, no peso e na altura, ou circunferência craniana diminuída, antes e após o parto, são os sinais mais comuns da SAF. Estes defeitos incluem atraso mental, déficit de crescimento, mau funcionamento do sistema nervoso, anomalias cranianas e desajustes de comportamento.
O que ocorre de forma mais direta é que a ingestão de álcool pela mãe durante a gravidez atinge a corrente sanguínea dela, passando em seguida para o feto, através das trocas de nutrientes na placenta. Os danos são produzidos porque a gestante elimina duas vezes mais rápido o álcool do seu sangue que o bebê, forçando-o a realizar uma tarefa para qual seus órgãos não estão preparados.
Não há quantidade segura de álcool que possa ser ingerido durante a gravidez. Mas a quantidade e a fase da gravidez, principalmente nos três primeiros meses podem aumentar o risco de surgimento da síndrome, pois este álcool pode ter efeito tóxico sobre o feto em formação. A genética também pode ser um fator. Mesmo no caso de gêmeos, um pode ter sintomas graves enquanto o outro quase não é afetado.
Segundo a OMS, a cada ano, 12.000 bebês no mundo nascem com a síndrome fetal do álcool. Alguns sintomas podem não serem óbvios até que o bebê complete uma idade entre 3 e 4 anos.
Bom proveito e até a próxima!
Postado por: Régia Karolynne
Fontes :
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_do_alcoolismo_fetal
http://www.taps.org.br/Paginas/smentalartigo03.html
http://www.alcoolismo.com.br/artigos_feminino/gestante_bebada_bebe_bebado.html
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