sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Um último sopro!




Após a implantação da lei seca o bafômetro sem dúvida se tornou o principal protagonista de toda essa história, que despertou manifestações e opiniões divergentes.

-E o que está por traz de tudo isso?
-A resposta? Muita química!!!

Quando o ar presente nos pulmões do motorista embriagado é expirado, o álcool, com a ajuda de um catalisador, reage com o oxigênio formando assim o ácido acético, íons e elétrons.Esses elétrons, por sua vez, geram uma corrente elétrica. Quanto maior a concentração de álcool maior será a corrente elétrica. Quando não há álcool, no ar expirado, a corrente elétrica é mínima ou inexistentes.
Por fim, a concentração de álcool é calculada por um chip, presente no aparelho (o bafômetro) e o motorista, embriagado ou não, poderá ser julgado.

Postado por: Silma Ayres

Fontes:http://pt.wikipedia.org/wiki/Baf%C3%B4metro#Funcionamento_t.C3.A9cnico
http://super.abril.com.br/tecnologia/como-funciona-bafometro-447645.shtml

Como o álcool afeta o organismo a longo prazo?




Bem, um videozinho pra entendermos melhor o que acontece, bem didático.
Espero que gostem.

Postado por Lara Lúcia

Porcentagens de álcool x intoxicação

O álcool, especificamente o álcool etílico é produzido pela fermentação do amido ou açúcar de várias frutas e cereais. As bebidas alcoólicas produzidas por meio de fermentação e destilação incluem a cerveja (geralmente cerca de 5% de álcool), o vinho (geralmente de 12 a 15% de álcool) e bebidas alcoólicas fortes (que têm aproximadamente 45% de álcool).
A tabela abaixo mostra a porcentagem de álcool encontrada nas bebidas mais comuns.



Observando a porcentagem de álcool nas bebidas compare o nível de etanol no sangue relacionando-o aos sintomas de intoxicação que o mesmo provoca no organismo.



Uma dose aproximadamente de 1 ml/kg de etanol absoluto (92 a 99% etanol) geralmente resulta em níveis no sangue de 100 a 120mg/dl. Uma concentração no sangue entre 120 a 300mg/dl já determina sinais e sintomas.
É importante lembrar também que as taxas de absorção para o álcool dependem da quantidade e do tipo de alimento presente no estômago, assim como, se ela é carbonada ou efervescente.

É isso aí pessoal, fiquem de olho nas porcentagens das bebidas!

Fontes:

http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/001944.htm

http://www.saudevidaonline.com.br/alcool.htm

Postado por: Régia Karolynne

Porque as mulheres são mais sensíveis aos efeitos do álcool?



As mulheres são mais sensíveis aos efeitos do álcool, vários estudos tem mostrado esta predominância, porém sem determinar a causa exata. Sabe-se que as mulheres têm níveis menores de uma enzima conhecida como desidrogenase lática. Esta enzima é responsável pela "digestão" do álcool diminuindo a quantidade de álcool que chegará a corrente sangüínea. Por isso que a maioria das mulheres sentem os efeitos do álcool com menor quantidade ingerida.

A enzima desidrogenase láctica (LDH) está presente em muitos tecidos, especialmente no coração, fígado, rins, músculos do esqueleto, células sangüíneas do cérebro e pulmões. A LDH catalisa a interconversão de piruvato e lactato.
Músculo que se exercitam convertem (e os glóbulos vermelhos metabolizam) glicose em lactato. O lactato é liberado no sangue e eventualmente absorvido pelo fígado. O fígado converte lactato de volta em glicose e libera glicose no sangue. Essa glicose é então absorvida pelos músculos em repouso, glóbulos vermelhos e por outros tecidos.

Bom aprendizado e leiam também o post que faz refêrencia aos efeitos do álcool no fígado. Boa noite e até o próximo.

Fontes:

http://www.gastronet.com.br/figado-a.htm
http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/003471.htm

Postado por: Régia Karolynne

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A dependência de álcool é doença.....



Aproveitando a matéria que o professor Marcelo Hermes nos concedeu vamos aprender um pouquinho de como essa dependência do álcool como doença influencia no fator violência.
O álcool, ao contrário do que muitos querem fazer crer, não é bebida inofensiva. Causa dependência. E a dependência é doença. E essa dependência mostra a dimensão do mal e o custo que representa para a sociedade. O álcool prejudica o funcionamento dos centros de coordenação motora e o sistema nervoso sensitivo. Como já vimos em um post sobre a interferência deste no sistema nervoso e sua relação com os neurotransmissores. Ao agir sobre os centros superiores do cérebro, priva o indivíduo, momentaneamente, do uso da razão. Esse estado de loucura passageira é um fator muito importante na produção de crimes interferindo assim no aumento da violência. As agressões domésticas têm um denominador comum: o consumo de bebida alcoólica pelo algoz. O marido que bate na mulher, a mulher que maltrata os filhos.
Enfim, os confrontos não raro acabam em tragédia. Um estudo inédito da Universidade Federal de São Paulo, realizado em 7.939 domicílios de 108 cidades brasileiras, revela que houve violência em 35% das residências. Em 17,4% dos casos,o abuso do álcool estava presente.
Apesar das conseqüências comprovadamente desastrosas, o álcool é visto como inofensivo. Pais incentivam os filhos a experimentar a bebida em casa, em festas, reuniões familiares, ou no dia a dia. A televisão faz propaganda do álcool em horário nobre. Glamouriza o produto a anos. A venda é livre em supermercados ou lojas de conveniência, o preço é convidativo. Porém é hora de mudar pois além de várias conseqüências na saúde do indivíduo, aumenta a violência e dificulta a aprendizagem, interferindo também no desempenho profissional.

O site do centro de informações sobre saúde e álcool (CISA) disponibiliza um teste com perguntas feitas pela OMS para que você saiba se o álcool é um problema pra você.
Dêem uma olhadinha: http://www.cisa.org.br/cisa_teste.php

Enfim, sabendo de tamanha doença as pessoas insistem em não aprender. Mas, como diz o ditado “prevenir é mais fácil do que remediar”.

Até o próximo post...

Fontes:

http://www.webartigos.com/articles/9037/1/Alcool-E-Adolescentes-Fatores-De-Risco-E-Consequencias-Dessa-Relacao/pagina1.html#ixzz0

http://www.alcoolismo.com.br/artigos/alcool_e_o_combustivel_da_violencia.html

http://www.santalucia.com.br/clinica-geral/alcoolismo/alcoolismo-p.htm

Reportagem do correio braziliesnse do dia 09 de Agosto de 2010.


Postado por: Régia Karolynne

domingo, 22 de agosto de 2010

Álcool e direção? Melhor não!!!




Que bebida e direção não combinam isso todo mundo já sabe. Porém na hora de por em prática esse conhecimento e maioria prefere esquecê-lo. Pondo em risco não só sua vida como a de outras pessoas também.

Os efeitos que a bebida pode causar ao organismo são inúmeros e reforçam, ainda mais, o seu não uso na hora de dirigir.

A lei 11.705, também conhecida como Lei Seca, surgiu em 2008 com o propósito de diminuir o índice de acidentes de trânsito e o número de vítimas que vinham crescendo absurdamente. A Lei Seca alterou não somente o código de trânsito, mas também a rotina de pessoas que agora não podem mais dirigir após terem bebido. A penalidade varia de acordo com quantidade de álcool presente no sangue.

Abaixo há um vídeo muito interessante! Vale apena assistir! Pois além das penalidades, as quais o infrator está sujeito, há também uma parte que fala sobre a metabolização do álcool no nosso corpo. Eu o tirei de um site super legal com um trabalho super sério. Quem quiser visitá-lo depois o endereço é esse aqui: http://www.cisa.org.br/cisa.php .O vídeo, como tantos outros, é uma tentativa de conscientização, mas cabe somente a você se tornar uma pessoa mais responsável e consciente da conseqüência de seus atos.

CISA-Campanha Álcool ou Direção








Então fica a dica galera






Postado por: Silma Ayres

Fontes:http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u415818.shtml

http://www.cisa.org.br/materiais.php?FhIdCategoria=c16032ca84bf2c0e93f4b59be68f70e7

http://www.youtube.com/watch?v=7eSUH-CfDec

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL611505-5598,00.html

domingo, 8 de agosto de 2010

Álcool engorda?

A resposta é precisa: sim. E não é pouco.O álcool é um "macronutriente", pois fornece energia. A energia é dada em calorias e o álcool possui cerca de 7 calorias por grama. Pra se ter noção, 17,78 ml de álcool puro, quantidade equivalente a uma dose de 27,57 ml ( 2 colheres de sopa) de bebida alcoólica, contém aproximadamente de 80 a 90 calorias. Um exemplo mais claro é a ingestão de uma lata de cerveja (350ml) que equivale ao consumo de 25g de bacon. E essas calorias são ditas vazias, por não conterem qualquer outro nutriente benéfico, como vitaminas e minerais.





Ixii, e sem contar que quando está bebendo aquele cervejinha, tem uma irritação gástrica, pois o álcool causa tal irritação.O organismo manda sinal de fome, para amenizar o problema. Mas aí é que o problema aumenta, pois vem as calorias da refeição, e ainda as do álcool. É, podemos dizer que come-se mais quando a refeição é precedida ou acompanhada de bebidas alcoólicas. Levando assim a maior ganho de peso.



Com o estudo percebemos mais um agravante para que o ganho de peso. [1]"O álcool interfere no metabolismo dos alimentos, sendo que o corpo leva de seis a oito horas para eliminar a substância e, nesse período, dá prioridade ao líquido na obtenção de energia para as atividades cotidianas. Assim, as outras substâncias ingeridas nessa mesma fase acabam se transformando em gordura. "




Ainda aqui, podemos comentar sobre um transtorno alimentar: a DRUNKORÉXIA, ligada a ingestão de álcool no lugar da refeição. Já nesse caso, a busca é ingerir o menos de calorias possíveis, buscando emagrecer. É um tipo de anorexia, que tem como o alimento o álcool, que nesse caso iria ajudar a diminuir a fome, para "aguentar" não ingerir mais alimentos.





Postado por Lara Lúcia


http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/002446.htm

[1] http://sportlife.terra.com.br/index.asp?codc=939

http://www.man-truckers-world.com.pt/pt/AKTUELLES/Sade/macht_alkohol_dick.jsp

http://www.infoescola.com/doencas/drunkorexia-anorexia-alcoolica/

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Doenças hepáticas alcoólicas

Bem pessoal, vamos tratar de um tema que é bem interessante. A doença hepática alcoólica, que acomete aproximadamente 10% dos etilistas crônicos, pensando bem, não acomete a tantas pessoas assim. Mas se pensarmos em todas as doenças que o consumo crônico de álcool pode causar (cirrose, esteatose, hepatite alcoólica, ou hepatocarcinoma e aumenta também o risco para outros tumores como a carcinoma de células escamosas do esôfago ou da faringe), essa porcentagem parece ser maior.

Bem, não existe uma dose determinada para que ocorra a lesão hepática, mas níveis séricos de álcool persistentemente elevados têm uma maior chance de desenvolver a doença, ela geralmente ocorre após um grande consumo diário após 10, 20 ou mais anos Apesar de a doença hepática alcoólica estar relacionada com a ingestão excessiva de etanol, não é ele diretamente que é o causador da doença, mas sim o próximo metabólito do etanol, o acetaldeído.


Lembrando: “A maior parte do álcool ingerido é metabolizado no fígado pela ação da enzima álcool desidrogenase (ADH). Esta enzima converte o álcool em acetaldeído, que mesmo em pequenas concentrações, é tóxico para o organismo. A enzima aldeído desidrogenase (ALDH), por sua vez, converte o acetaldeído em acetato 3. A maior parte do acetato produzido, atinge outras partes do organismo pela corrente sangüínea onde participa de outros ciclos metabólicos.
O sistema microssomal do citocromo P450 ( CYP2E1) tem um papel muito importante no metabolismo do etanol quando há um consumo excessivo. A catalase tem um papel inferior no metabolismo do etanol. Variações tanto na ADH quanto na ALDH podem estar relacionadas com o desenvolvimento de doença hepática. A formação mais rápida de acetaldeído por estas enzimas ADH variantes (ou uma redução no clearence de acetaldeído por uma anormalidade nas enzimas ADLH) pode aumentar a exposição dos hepatócitos ao acetaldeído altamente tóxico .”
Deixando assim o fígado com alguma patologia, como mostra na figura

Há fatores predisponentes como o sexo, o grupo étnico, ser ou não obeso, ou de sobrecarga hepática de ferro e claro, a quantidade diária consumida de álcool.

Outros fatores que são importantes no desenvolvimento de hepatite alcoólica e de cirrose são os danos ao hepatócito como: aumento nos níveis de endotoxina causado pelo aumento da permeabilidade intestinal, por deficiência nutricional . Formação de radicais livres durante o processo metabólico do etanol, que produz estresse oxidativo ou peroxidação dos lipídeos. Uma alteração no metabolismo oxidativo, ou ao estado catabólico relacionado com o metabolismo do etanol. Entre outros mecanismos responsáveis por causar tal doença.


Então galera, cuidem bem do fígado do vocês.

Até a próxima!

Postado por: Lara Lúcia

Jornal Medicina Atualizada-Publicação oficial do IPEMED


http://www.cisa.org.br/categoria.html?FhIdTexto=9c9ee427b10f49b78c316de88c01bc0c&ret=&

terça-feira, 27 de julho de 2010

Xô, vontade de beber!

Existem certas substâncias que são capazes de suprimir o desejo de ingerir bebidas alcoolicas. Assim, pode ser possível o tratamento de alcoolismo, considerando que o desejo de beber de um álcoolatra é incontrolável. As três principais são essas:



Naltrexona: Essa substância atua no bloqueio dos receptores dos neurotransmissores que são liberados com o aumento de álcool no organismo. Funciona mais ou menos assim: Quando alguém bebe, é liberado no organismo do indivíduo, certas substâncias, como por exemplo, a dopamina e a endorfina, que ativam receptores que podem causar alívio da dor, prazer, euforia, etc. Quanto mais dessa substância é liberada, mais o organismo quer a tal substância. Aí que a Naltrexona entra. Ela assume o lugar do neurotransmissor no receptor, dando uma sensação de que a substância está ali, porém, sem os efeitos psicoativos que haveriam se a substância realmente estivesse. Em outras palavras, a Naltrexona toma o lugar de certos neurotransmissores e "tapeia" o cérebro.


Acamprosato: Atua na abstinência, diminuindo a vontade do indivíduo de procurar a bebida, com a intenção de evitar os sintomas causados pela falta de bebida no seu organismo ( irritabilidade, tremores, aumento da temperatura corporal, náusea, vômito, etc, e em casos extremos, alucinações.) O etanol reduz a atividade do receptor de glutamato, NMDA (N-metil-D-aspartato). Quando alguém ingere alcool regularmente, são aumentadas as ligações de glutamato com seu receptor NMDA, ativando-o. E ainda ocorre um aumento no número de receptores. Isso explica a hiperatividade glutamérgica em situações de abstinência alcoolica. O Acamprosato age na inibição da ativação dos receptores NMDA, que ficam excitados na falta de alcool em pessoas que o ingerem regularmente. Por isso, o indivíduo em abstinência tende menos a procurar por bebidas para reduzir os efeitos da falta de alcool no organismo.

Ondasetrona: Essa substância age como bloqueador do receptor serotoninégico 5-HT3 (5-hydroxy tryptamine3), num mecanismo parecido com o da Naltrexona. A serotonina estimula o vômito, e com o uso desse medicamento, esse reflexo será bloqueado. Tanto, que esse medicamento é mais utilizado no pós- operatório, para evitar vômitos, do que como medicamento para tratamento de alcoolismo.








Fontes:

BALTIERI, D. A. Utilização do acamprosato no tratamento de dependentes do alcool. São Paulo, 2002. Dissertação (mestrado). Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo. Pgs 19,20,39 à 43.

http://www.adroga.casadia.org/alcoolismo/acamprosato.htm

http://www.psicosite.com.br/far/out/campral.htm

http://emedix.uol.com.br/not/not2000/00set14psi-acer-ftn-alcoolismo.php

http://www.psicosite.com.br/tra/drg/alcoolismo.htm

http://www.medicinanet.com.br/conteudos/medicamentos/407/ondansetrona.htm

http://misodor.com/FARMACON/ONDANSETRONA.html

Postado por: Luana Mello

terça-feira, 20 de julho de 2010

Um segundo gole de vinho


O paradoxo francês:
Os 3 segredos da culinária francesa? Manteiga, manteiga e manteiga.
Muito intrigava os cientistas a alimentação e a saúde dos franceses. Eles comiam a mesma quantidade de gordura que os americanos comiam, “fumavam muito” e ainda sim tinham menos problemas coronários e menos taxas de mortalidade relacionada à problemas cárdicos. A resposta encontrada, fez surgir uma avalanche de pesquisas sobre o vinho.
-Mas peraí, o vinho? Quer dizer, bebida alcoólica?
-A resposta meus amigos é, Sim! A diferença entre os franceses e os americanos eram apenas singelas taças de vinho, consumidas diariamente, com moderação, pelos nossos amigos franceses, que alem de se deliciarem estavam na verdade contribuindo para a saúde do seu amigo do peito, o coração!
-Mas como?
-Da seguinte forma: O vinho é uma bebida que além de apresentar álcool, possui também diversas substâncias anti-oxidantes. Os polifenóis( flavonóides, taninos, catecinas, resveratrol) são os que mais se destacam em meio ao montante de substancias presentes nessa bebida e o que mais nos ajudam na proteção de nossa saúde.

Flavonóides: Os flavonóides fazem parte do grupo de antioxidantes. Esse polifenol é encontrado não apenas em cascas de uva, mas também em cebolas, maçã e até mesmo em folhas de pitangueiras.
Dois tipos de flavonóides são encontrados nas uvas e consequentemente nos vinhos. São elas: Quercitina e luteonina. Substancias que protegem o coração do efeito de gorduras e que possuem um alto poder antioxidante.
Com isso podemos dizer que os flavonóides atuam na proteção das células, agindo contra a ação de radicais livres, que favorecem o envelhecimento. Além disso, eles têm se mostrado poderosos protetores para o coração, pois atuam contra as doenças cardiovasculares, diminuindo o risco de arteriosclerose (entupimento das artérias coronárias), reduzindo os níveis de LDL (colesterol ruim) e aumentado os níveis de
HDL (colestrol bom
Resveratrol: O resveratrol é uma substância antioxidante que, assim como os flavonóides, tem a capacidade de evitar problemas cardíacos, pois alem de reduzir a quantidade de LDL (colesterol ruim) essa substância pode agir evitando que o sangue coagule ou que haja agregações plaquetárias em locais indevidos. Prevenindo, dessa forma, o entupimento de vasos sanguíneos importantes evitando doenças cardíacas.
O resveratrol, também possui atividades antiinflamatórias.
Estudos recentes têm mostrado que esse polifenol tem se destacado como um importante agente na prevenção do câncer. Inibindo nos estágios iniciais o desenvolvimento do tumor e a “progressão da doença”.
Essa subtância é encontrada nas cascas das uvas, em mirtilos e em amendoins.

Polifenóis aparte, é importante também destacar que o álcool também favorece o sistema cardiovascular já que é um vasodilatador.

Vinho X suco de uva:

Estudos recentes têm demonstrado os benefícios do suco de uva para a saúde. Muitos dizem que o suco de uva pode fornecer as mesmas vantagens que o vinho tinto ofereceria, com a vantagem da não ingestão do álcool. Outras pesquisas, no entanto, dizem que o suco de uva oferece sim benefícios ao organismo mas não com a mesma intensidade que o vinho tinto. O que se pode concluir então? Que o vinho possui vantagens sobre o suco de uva e que o suco de uva possui vantagens sobre o vinho e que em suma ambos trazem benefícios à nossa saúde quando ingeridos com moderação! (principalmente o vinho, por conter álcool). Por isso enquanto não se chega à um ponto comum, apreciemos o vinho e bebamos suco de uva!

Viva!Vamos tomar vinho:
Como já dito anteriormente, o vinho e as substâncias presentes em sua composição, trazem uma série de benefícios ao nosso corpo, evitando doenças, retardando o envelhecimento e uma série de outros benefícios à nossa saúde que serão mais evidenciados abaixo.
Doenças do cérebro: Os polifenóis, presentes nos vinho tinto, têm sido muito estudados pelos cientistas, que tem têm descoberto que esses polifenois estariam evitando o envelhecimento das células do cérebro diminuindo com isso o risco de demência, inclusive o Mal de Alzheimer. Alem disso os vinhos da mems forma que melhoram a circulação coronária, ele melhora também a circulação cerebral.Com isso diferente dos efeitos do álcool, sobre sistema nervoso, que nós comumente conhecemos os polifenóis, que derivam da casca do fruto, vêm para dar uma visão positiva sobre a ingestão, moderada, do vinho.
Doenças do aparelho digestivo: Como já foi dito acima, os polifenóis, presentes no vinho, podem atuar reduzindo o colesterol. Com isso a chance de formação de cálculos biliares se faz mínima.
O vinho pode atuar também diminuindo a incidência de úlcera péptica já que quando consumido com moderação, esse além de aliviar o estresse ele atua inibindo a histamina, agindo “contra o Helicobacter pylori” bactéria que leva à “úlcera duodenal”
Doenças do aparelho urinário: O vinho pose reduzir a “formação dos cálculos urinários”. Além disso, o vinho estimula a diurese.
Diabetes: Aí vai uma boa notícia para os diabéticos tipo 2 (diabéticos não insulino-dependente) o consumo de vinho pode melhorar a sensibilidade à insulina das células periféricas.
Doenças respiratórias: O vinho, segundo estudos recentes, tem reduzido o risco de infecções pulmonares. Funcionando, de forma semelhante, em termos de eficácia, a alguns antibióticos.
Visão: A ingestão, moderada, de vinho “ reduz a degeneração macular”, causa comum de cegueira.
Sangue e anemia: Além de conter ferro em sua composição, o vinho,quando ingerido juntamente com refeições ricas em ferro, ajuda a absorção desse.
Ossos: O vinho reduz as chances de osteoporose, pois seu consumo moderado de melhora a densidade óssea.
Câncer: Há estudos que mostram que pessoas que consomem vinho diariamente, de forma moderada têm menos chance de desenvolver câncer, por causa dos antioxidantes, presentes em sua composição. Mas muitos estudos devem ainda ser feitos para a comprovação desse fato, assim como para as demais moléstias.

Ixi! “suspende” o vinho:

É importate ressaltar que, como já foi dito durante o desenvolvimento deste texto, todos os benefícios que o vinho pode trazer para o organismo são obtidos através do consumo moderado dessa bebida, que é alcoólica e que por isso em excesso gera mais malefícios que o montante de benefícios apresentados acima.

Concluo também deixando claro que para quem quer usufrurir dos benefícios que o vinho tem a oferecer, e assim possuir uma vida mais saudável, deve tambem regular a sua alimentação, pois de nada adianta o consumo de uma bebida tão saudável, que traz benefícios tão presciosos, se alimentação do indivíduo que o ingere não for também saudável e ou acompanhada de cigarros. O vinho ajuda na proteção da nossa saúde, mas também não faz milagres.

Bom é isso!
Um brinde ao vinho, um brinde ao prazer que sua degustação nos proporciona, um brinde à saúde!

Postado por: Silma Ayres

Fontes:http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Vinho/SistemaProducaoVinhoTinto/fermentacao.htm- sistema de produção de vinho tinto. Acessado em: 18 de julho de 2010.
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/alcoolismo/fermentacao-alcoolica.php -fermentação alcoólica. Acessado em:18 de julho de 2010.
http://www.pdamed.com.br/diciomed/pdamed_0001_11182.php - conteúdos- diconário digital de termos médicos. Acessado em: 19 de julho de 2010.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vinho#O_processo_de_produ.C3.A7.C3.A3o_e_fermenta.C3.A7.C3.A3o - vinho. Acessado em: 19 de julho de 2010.
http://www.embrapa.br/embrapa/imprensa/artigos/2008/pitanga-uma-fruta-especial-2 - pitanga: uma fruta especial. Acessado em: 18 de julho de 2010.
http://revistaadega.uol.com.br/Edicoes/43/artigo139514-2.asp - TaninoO que é e como este composto fenólico, um dos componentes mais importantes do vinho, influencia na bebida?. Acessado em: 18 de julho de 2010.
http://www.nelsonmendes.net/vinhos/2007/11/12/os-taninos-prsentes-no-vinho-tinto/ - os taninos presentes no vinho tinto. Acessado em: 18 de julho de 2010.
http://www.enologia.org.br/conteudo.asp?id_artigo=432&id_categoria=4&sTipo=artigo&sSecao=curiosidades&sSubSecao=&bSubMenu=1&sParamMenu= - o suco de uva é tão bom quanto o vinho para o coração. Acessado em: Acessado em: 18 de julho de 2010.
http://www.news.med.br/p/estudos+apontam+pros+e+contras+para-904.html – estudos apontam prós e contras para o uso medicinal do vinho. Acessado em: 18 de julho de 2010.
http://www.uvibra.com.br/vinhoesaude_21.htm - vinho e saúde/ vinho ou suco de uva? .Acessado em: 18 de julho de 2010.
http://www.novotempo.org.br/advir/?p=2692 - Vinho tinto faz bem à saúde? .Acessado em: 18 de julho de 2010.
http://saude.abril.com.br/edicoes/0307/nutricao/conteudo_413910.shtml - Vinho para o bem do pulmão. Acessado em: 18 de julho de 2010.
http://saude.abril.com.br/edicoes/0300/medicina/conteudo_288914.shtml - Goles protetores. Acessado em: 18 de julho de 2010.
http://saude.abril.com.br/edicoes/0300/medicina/conteudo_288883.shtml - Pequenas doses de cerveja, vinho e outras bebidas alcoólicas fazem bem para a saúde, Álcool: no limite entre o bem e o mal. Acessado em: 18 de julho de 2010.
http://saude.abril.com.br/edicoes/0297/nutricao/conteudo_288530.shtml - Suco de uva ou vinho? . Acessado em: 18 de julho de 2010.
http://www.drauziovarella.com.br/ExibirConteudo/601/uvas-vinhos-e-longevidade - Uvas, vinhos e longevidade. Acessado em: 18 de julho de 2010.
http://saude.abril.com.br/edicoes/0305/nutricao/conteudo_402457.shtml - Uma antiga parceria. Acessado em: 18 de julho de 2010.
http://www.drauziovarella.com.br/ExibirConteudo/604/vinho-cancer-e-a-perda-de-apetite -Vinho, câncer e a perda de apetite. Acessado em: 18 de julho de 2010.
http://www.drauziovarella.com.br/ExibirConteudo/6141/uso-nocivo-do-alcool - Uso nocivo do álcool. Acessado em: 18 de julho de
2010.
http://www.news.med.br/p/vinho+e+saude+confira+artigo+sobre+-850.html - Vinho e Saúde: confira artigo sobre os benefícios do vinho para a saúde.”Vinum bonum lætificat cor hominis” O vinho bom alegra o coração do homem(salmo 53). Acessado em: 18 de julho de 2010.
Folha de São Paulo - Cozinha de País a País: Vinhos
Folha de São Paulo - Cozinha de País a País: Vinhos 2

Um primeiro gole de vinho




"O bom vinho é um camarada bondoso e de confiança, quando tomado com sabedoria." (William Shakespeare)

Vinho, a bebida que é hoje degustada e minuciosamente harmonizada com pratos finos e caros, assinados por nobres chefs de cozinha possui também um caráter medicinal usado não apenas por médicos e curandeiros na antiguidade, mas também nos dias de hoje. Enobrecendo ainda mais essa adorável bebida.

Apesar de todos os benefícios à saúde que o vinho pode trazer, seu consumo foi freado devido ao alcoolismo, uma doença crônica causada pelo consumo abusivo de álcool. No entanto com as recentes e abundantes pesquisas que envolvem o consumo moderado do álcool e os benefícios que esse consumo pode trazer, o consumo deste tem aumentado e conseqüentemente seus benefícios usufruídos.
O que é o vinho?
O vinho é uma bebida resultante de uma fermentação alcoólica e em alguns casos da fermentação malólatica. Na fermentação, as leveduras degradam o açúcar, presente na uva, produzindo o álcool, podendo chegar a ácido acético.
A fermentação do vinho pode ser classificada como fermentação alcoólica natural, pois ela se dá por meio das leveduras que estão presentes na casca da uva. Elas (as leveduras) ficam, junto a outros microorganismos, em uma “matéria serosa” presente na casa da uva, chamada de previna.
A fermentação das uvas pode ser classificada como completa ou incompleta. A classificação varia conforme a porcentagem de açúcar e o teor alcoólico. Tais porcentagens dependem do tempo de fermentação.
É importante ressaltar que, podem ser acrescentadas outras leveduras às uvas para que se produza o vinho, apesar das uvas já possuírem suas “leveduras naturais”.

Fermentação da uva:
1--Fermentação Alcoólica
2-Fermentação Lenta
3-Fermentação Malolática (Esse processo é observado, em sua maioria, na fermentação de vinhos tintos.)

1-A fermentação alcoólica, talvez seja a parte mais importante de todo o processo. Ela acontece no ato da maceração da uva (antigamente feito com os pés, mas hoje é feita através de processos mecânicos que evitam ao máximo o contato com os seres humanos para que não hajam contaminações) que é quando a parte sólida (casa e semente) entra e contato com a polpa (o mosto). Para que o vinho produzido, tenha um bom aroma e cor o tempo de maceração não pode ser longo, mas de no máximo seis dias.
Na fermentação alcoólica a glicose é transformada em piruvato através da glicólise. O piruvato é então transformado e etanol e em CO2.

A reação de descarboxilação do piruvato é uma reação irreversível e é catalisada pela piruvato descarboxilase (essa enzima necessita de Mg²+, além de possuir “uma enzima firmemente ligada, a tiamina pirofosfato”).
Dando continuidade à nossa reação, o acetaldeído é reduzido a etanol. Essa reação é catalisada pelo álcool desidrogenase.
A fermentação alcoólica acontece, pois as leveduras possuem suas necessidades energéticas. Por isso elas têm que produzir energia. Essa energia pode vir tanto de processos que necessitem de oxigênio como dos que não necessitam. Como a fermentação alcoólica é uma péssima forma de gastar essa energia, as leveduras têm que transformar muito açúcar em álcool para suprir suas necessidades energéticas.
A fermentação alcoólica só acaba depois que todo o CO2 se desprendeu e que se atinge alcança uma determinada concentração (inferior a 3,0 g/L)
2-Com o tempo, a fermentação vai se tornando mais lenta, pois a quantidade de açúcar vai diminuindo.
3-A fermentação malolática vem logo após a fermentação alcoólica. Ela ocorre quando se percebe que ainda há liberação de CO2, no vinho. Essa liberação é constatada através da degustação ou da observação de liberação de dióxido de carbono “na parte superior do recipiente”.
Esse tipo de fermentação é realizado pela ação de bactérias láticas, microrganismos muito específicos e bastante “difundidos na natureza” que, nessa reação, têm como substrato o açúcar residual da fermentação alcoólica, o ácido málico e o ácido cítrico. Na fermentação o ácido málico é convertido em lático e com isso ocorre uma queda na acidez total elevando, dessa forma, não apenas a “acidez volátil”, mas também o pH.O resultado final desse processo é um vinho com sabor mais aveludado.
Com isso, conclui-se que a fermentação malolática, o último processo da vinificação, ocorre para acrescentar ainda mais qualidade ao vinho que se torna mais suave e adquiri além de uma maciez gustativa, maior estabilidade e um aroma mais complexo.

3.1-Fatores que interferem na fermentação malolática:

Temperatura- A temperatura ótima para que ocorra a fermentação malolática é entre 15°C a 18°C, mas pode ocorrer em temperaturas abaixo de 15°C que sejam superiores a 12°C.
Anticépticos – São necessários para que cessem a fermentação lática e acorra a fermentação malolática.
Como a temperatura ótima da fermentação malolática é menor que a temperatura ótima de funcionamento das bactérias (de 25°C a 30°C) a acidez volátil do vinho se torna menor, com isso, a evaporação do vinho diminui.
Oxigênio - Apesar de necessário em pequenas quantidades, ele ainda sim é fundamental para que a fermentação malolática ocorra.
O aparecimento de borras – A presença de borras pode indicar uma vantagem ou uma desvantagem para a realização da fermentação malolática. Há casos em que a presença de borra pode gerar um gosto desagradável de ácido sulfídrico e marcaptanos(são compostos orgânicos em que os átomos de hidrogênio do sulfeto de hidrogênio são substituídos por grupos orgânicos, como por exemplo a metila) nos vinhos. Em outros porem, essa borra associada às leveduras mortas faz fixar a cor e os taninos do vinho. Além disso, nos vinhos tintos novos, a borra é um bom sinal para o “desenvolvimento da fermentação malolática”.
Acidez- A fermentação malólica acontece melhor com baixos níveis de acidez.A níveis de pH muito baixo, ou seja, quando o nível de acidez é muito alto, a fermentação não ocorre.

Postado por: Silma Ayres

Bibliografia:
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http://www.pdamed.com.br/diciomed/pdamed_0001_11182.php - conteúdos- diconário digital de termos médicos. Acessado em: 19 de julho de 2010.
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http://saude.abril.com.br/edicoes/0297/nutricao/conteudo_288530.shtml - Suco de uva ou vinho? . Acessado em: 18 de julho de 2010.
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2010.
http://www.news.med.br/p/vinho+e+saude+confira+artigo+sobre+-850.html - Vinho e Saúde: confira artigo sobre os benefícios do vinho para a saúde.”Vinum bonum lætificat cor hominis” O vinho bom alegra o coração do homem(salmo 53). Acessado em: 18 de julho de 2010.
Folha de São Paulo - Cozinha de País a País: Vinhos
Folha de São Paulo - Cozinha de País a País: Vinhos 2

A relação entre o consumo de álcool na gestação e o nascimento de bebês com a Síndrome alcoólica fetal.



O número de mulheres, que fazem consumo de bebidas alcoólicas aumentou, e consequentemente, o número de gestantes. Em 1970 foi identificada pela primeira vez a Síndrome alcoólica fetal (SAF). O termo é utilizado para descrever o dano sofrido por alguns fetos quando a mãe bebe durante a gravidez.

A Síndrome alcoólica fetal é caracterizada por um conjunto de defeitos congênitos irreversíveis, inclusive anormalidade física, mental e no desenvolvimento comportamental. Retardo de crescimento, no peso e na altura, ou circunferência craniana diminuída, antes e após o parto, são os sinais mais comuns da SAF. Estes defeitos incluem atraso mental, déficit de crescimento, mau funcionamento do sistema nervoso, anomalias cranianas e desajustes de comportamento.


O que ocorre de forma mais direta é que a ingestão de álcool pela mãe durante a gravidez atinge a corrente sanguínea dela, passando em seguida para o feto, através das trocas de nutrientes na placenta. Os danos são produzidos porque a gestante elimina duas vezes mais rápido o álcool do seu sangue que o bebê, forçando-o a realizar uma tarefa para qual seus órgãos não estão preparados.


Não há quantidade segura de álcool que possa ser ingerido durante a gravidez. Mas a quantidade e a fase da gravidez, principalmente nos três primeiros meses podem aumentar o risco de surgimento da síndrome, pois este álcool pode ter efeito tóxico sobre o feto em formação. A genética também pode ser um fator. Mesmo no caso de gêmeos, um pode ter sintomas graves enquanto o outro quase não é afetado.

Segundo a OMS, a cada ano, 12.000 bebês no mundo nascem com a síndrome fetal do álcool. Alguns sintomas podem não serem óbvios até que o bebê complete uma idade entre 3 e 4 anos.

Bom proveito e até a próxima!

Postado por: Régia Karolynne

Fontes :

http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_do_alcoolismo_fetal


http://www.taps.org.br/Paginas/smentalartigo03.html


http://www.alcoolismo.com.br/artigos_feminino/gestante_bebada_bebe_bebado.html

http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v23n9/11280.pdf

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Ressaca

Porque sentimos ressaca?
A ressaca é a resposta do organismo à serie de eventos que ocorrem após a ingestão do álcool.

A primeira coisa que ocorre após a entrada do álcool na corrente sanguínea é o envio de uma mensagem ao cérebro para a diminuição da criação da vasopressina, um hormônio antidiurético. Com a menor quantidade desse hormônio, a água ingerida passa pelo rim e esse a envia diretamente para a bexiga, sem haver reabsorção. Por isso vamos tantas vezes ao banheiro quando ingerimos álcool.
Com a urina, vão embora também, sais mineirais e potássio, que são fundamentais para o bom funcionamento de nervos e músculos e das células.

Quando o ácool chega no fígado, ele é transformado à acetaldeído, pela enzima alcool desidrogenase. O acetaldeído pode ser transformado, através de uma reação catalisada pela aldeído desidrogenase, em acetato, que não é tóxico. Entretanto, quando o alcool é ingerido em excesso, o estoque de uma substância chamada glutationa (coenzima que se junta à enzima para formar acetato), esgota-se rapidamente do fígado e enquanto ele trabalha para repor o estoque, o acetaldeido se acumula no organismo.

Para evitar a indesejada ressaca, as pessoas inventaram diversos remédios, dentre eles torrada queimada, café preto, ovos, banana, beber um pouquinho mais de alcool no dia seguinte, entre outros. Poucos desses "remédios" funcionam. Vamos ver alguns que funcionam e porquê.



Rico em cisteína, substância presente na glutationa, ajuda a degradar o acetaldeído e transformá-lo em acetato, mais rapidamente, diminuindo o tempo que o acetaldeído fica no corpo.




Quando bebemos muito, o alcool, uma droga estimulante, faz com que o nosso corpo iniba a glutamina (hormônio estimulante). Quando o efeito do alcool está passando, o nosso corpo tenta recuperar o tempo perdido para a glutamina e produz um nível de hormônio muito maior que o necessário. Daí vem a insônia, e consequentemente, a fadiga no dia seguinte. A frutose, açúcar contido nas frutas, ajuda a ganhar energia que foi perdida por causa do excesso de glutamina que o corpo produz, diminuindo a fadiga.



A banana é extremamente rica em potássio, que foi perdido pela urina, consequência do efeito diurético do alcool. Como o potássio atua nos nervos e nos músculos, sua falta causa dores de cabeça, fadiga e náusea. A reposição pode diminuir esses sintomas.








A água ajuda a diluir as toxinas do organismo, além de repor os eletrólitos perdidos através da urina. Mais ainda, ajuda a prevenir a ressaca, pois dá mais tempo ao corpo para se habituar com o alcool rondando.






Mas mesmo assim, todos esses "remédios" só diminuem os sintomas da ressaca. O que evita a ressaca mesmo, é a não ingestão alcoolica, ou sua ingestão moderada. Se ainda assim, quiser beber em excesso, algumas medidas devem ser tomadas. Medidas que serão explicadas em outro post.

Fontes:

http://saude.hsw.uol.com.br/ressaca8.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Glutationa

http://www.acessa.com/viver/arquivo/vida_saudavel/2004/02/16-ressaca/

Postado por: Luana Mello

O que significa, para o seu organismo, estar bêbado.

O álcool age como um depressor de muitas ações do sistema nervoso central (SNC, que inclui o encéfalo e a medula espinhal), afetando vários neurotransmissores, entre eles, o ácido gama-aminobutírico (GABA), o glutamato, a serotonina e a endorfina.

Antes de saber o que ocorre na presença do etanol no organismo é preciso entender o que são neurotransmissores e como eles agem...

Durante a propagação de impulsos nervosos, ocorre a despolarização da membrana pré-sináptica que induz a abertura dos canais de cálcio o que promove a exocitose das vesículas sinápticas. Ocorre então a liberação de neurotransmissores que reagem com seus receptores e despolarizam a membrana pós-sináptica, causando impulsos na membrana e mantendo a propagação do impulso. Os neurotransmissores podem despolarizar a membrana pós-sináptica ou hiperpolarizá-la, inibindo o impulso. Achei um vídeo interessante, que mostra essa transmissão:



Enfim, o álcool interfere na ação dos neurotransmissores, que por sua vez interfere na transmissão de impulsos nervosos. Com isso há a diminuição da resposta aos estímulos, dificuldade de fala, diminuição da coordenação motora, entre outros, quando a concentração é gradativamente aumentada. Voltando ao início do post, veremos abaixo a ação do etanol nos neurotransmissores citados.

O GABA ou Gama-amino-butiríco é o principal neurotransmissor inibitório do SNC. Mesmo tendo dois receptores (GABA-alfa e GABA-beta), apenas o GABA-alfa é estimulado pelo álcool, o que torna ainda maior o efeito inibitório e leva ao relaxamento e sedação do organismo. Várias partes do cérebro são afetadas pelo efeito sedativo do álcool, tais como aquelas responsáveis pela memória, julgamento, respiração e movimento. Com o uso contínuo, o álcool causa redução do número de receptores GABA, o que explica o efeito de tolerância ao álcool, ou seja, a necessidade de doses cada vez maior para obter os mesmos efeitos.


O glutamato é um neurotransmissor excitatório do cérebro humano, tendo papel crítico na memória e cognição.O álcool altera a ação sináptica, diminuindo a neurotransmissão glutaminérgica excitatória, o que diminui o senso crítico, cognição e memória.





Além disso, o álcool ainda estimula a liberação de neurotransmissores como a serotonina e a endorfina, que contribuem para o bem-estar.

Para mais informações sobre neurotransmissores acesse: http://www.neuromed91.blogspot.com

É isso gente, até mais!

Fontes:

http://www.cisa.org.br/categoria.html?FhIdTexto=88012d349b0e45d162280a421e03e260

Junqueira, Luiz C., Histologia Básica

http://www.cerebromente.org.br/n12/fundamentos/neurotransmissores/nerves_p.html

Postado por: Nataly de Andrade